Até um dia desses eu não era uma pessoa muito crítica, na verdade, eu não tinha motivos pelos quais achar que algo estaria errado.
Hoje eu parei para pensar e refletir um pouco sobre as ações das pessoas ao meu redor, e sobre minhas próprias ações enquanto pessoa, enquanto cristã, enquanto educadora, enquanto cidadã.
Ao refletir me senti triste e decepcionada. Tudo está de cabeça para baixo. Algumas pessoas esqueceram alguns simples gestos que fazem toda a diferença.
E me pergunto, a gentileza, a educação, o respeito para com o outro estão em que posição na lista de prioridade dessas pessoas?
Tenho visto algumas situações que me incomodam bastante, pois tenho observado o quanto a sociedade está cheia de gente cega, mas cega para a necessidade dos outros.
Vamos começar pela sala de aula, que é onde eu fico a maior parte do tempo. Tenho alunos que não sabem respeitar o momento de explicação do conteúdo. Fingem que não tem ninguém à frente deles, tentando transferir um pouquinho de conhecimento que seja, e conversam, me viram as costas, e ignoram o que está sendo dito. Respeito é algo que eles desconhecem, e se fazem isso dentro da sala de aula, é porque fazem em casa. O que custa calar para ouvir o que o outro diz? Será que o que tem a dizer é mais importante que o que o outro tem a dizer? Não se pode esperar nenhum pouquinho?
Em outro momento me perguntei "Quanto egoismo há em ocupar dois assentos no onibus, um com sacolas, quando há uma pessoa em pé por não haver mais cadeiras vagas?" Isso me deixou tão chateada! O que custava colocar as sacolas no chão e ceder a vaga ao outro? O que custa também ceder o lugar a um idoso, que tem no minimo o dobro da minha idade? O que custa dar bom dia ao motorista? Eis que o EGOismo domina o coração das pessoas, e elas já não sabem comportar-se como parte de um todo, são auto-suficientes, até que se prove o contrário, até estarem na posição do outro e sentirem-se invisiveis e humilhadas.
Paro para pensar ainda no papel de bala que jogam ao chão, no copo descartável que não vai parar no lixo simplesmente porque "Ah, já tem tanto lixo na rua".
Venho me cansado disso, desse comportamento tão indiferente. As pessoas esqueceram que em determinados locais nos comportamos de determinadas maneiras. Hoje mesmo fui a missa e fiquei me perguntando o porque de tantas pessoas estarem conversando, como se estivessem em uma festa. Ou o porque as pessoas vão à igreja com roupas tão descompostas. Agir desses modos na casa de Deus é desrespeitoso, e muitas pessoas apenas ignoram, porque no mundo delas tudo é permitido até onde as agrada.
Venho me chateando com esse não respeito, com essa não gentileza, com esse fato de ninguém considerar o que o outro pensa, ou sente. Ou melhor, com essa sensação de todos agirem por si mesmos, não se importando se o que fazem agride ou não o outro, um grupo, ou a sociedade como um todo.
Aí me pergunto, cadê?
Cadê o respeito, a sensibilidade, a humildade, a empatia, a razão?
Devem estar perdidas no meio desse mundo, revirado pelo avesso, de cabeça para baixo, tão bagunçado. :(
- Já não tenho dedos pra contar de quantos barrancos despenquei. E quantas pedras me atiraram, ou quantas atirei. Tanta farpa tanta mentira, tanta falta do que dizer, nem sempre é "so easy" se viver... - Ana Carolina
29 de setembro de 2013
18 de março de 2013
É engraçado como as coisas mudam o tempo todo.
Como as pessoas mudam, o humor muda, os ventos mudam, o tempo muda.
E quando a gente percebe já tá tudo diferente.
Mudamos por consequência da vida, pois cada nova experiência, por menor que seja, nos transforma de algum modo. Isso acontece todos os dias.
Mas e a gente?
A gente nem percebe!!!
Nos olhamos no espelho todos os dias, mas será que nos vemos?
Aquele reflexo nos mostra o que, afinal?
Tenho a sensação de que deveríamos parar para nos vermos mais, perceber as mudanças que ocorrem de dentro pra fora.
Deveríamos ir além do que o espelho nos mostra, e tentar conhecer um pouco de nós mesmos.
Muitas vezes você só se olha, mas não tem intimidade consigo mesmo, desconhecendo o seu próprio interior.
As vezes esse desconhecimento esta falta de intimidade é tão grande que a gente se perde em nós mesmos e acabamos fazendo e falando coisas que nunca falaríamos na vida.
Eu estou na busca de mim, na busca do meu eu. Preciso me encontrar primeiro, pra saber o que eu preciso buscar a seguir.
Eu vou além do espelho, vou ser quem sou, na busca também do que quero ser.
Vou decidir quais mudanças eu quero ver, e vou lutar para consegui-las. Eu quero ir além!
Como as pessoas mudam, o humor muda, os ventos mudam, o tempo muda.
E quando a gente percebe já tá tudo diferente.
Mudamos por consequência da vida, pois cada nova experiência, por menor que seja, nos transforma de algum modo. Isso acontece todos os dias.
Mas e a gente?
A gente nem percebe!!!
Nos olhamos no espelho todos os dias, mas será que nos vemos?
Aquele reflexo nos mostra o que, afinal?
Tenho a sensação de que deveríamos parar para nos vermos mais, perceber as mudanças que ocorrem de dentro pra fora.
Deveríamos ir além do que o espelho nos mostra, e tentar conhecer um pouco de nós mesmos.
Muitas vezes você só se olha, mas não tem intimidade consigo mesmo, desconhecendo o seu próprio interior.
As vezes esse desconhecimento esta falta de intimidade é tão grande que a gente se perde em nós mesmos e acabamos fazendo e falando coisas que nunca falaríamos na vida.
Eu estou na busca de mim, na busca do meu eu. Preciso me encontrar primeiro, pra saber o que eu preciso buscar a seguir.
Eu vou além do espelho, vou ser quem sou, na busca também do que quero ser.
Vou decidir quais mudanças eu quero ver, e vou lutar para consegui-las. Eu quero ir além!
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